Bem -vindo a Crackland – a cidade fedorenta de viciados onde multidões de viciados zumbi iluminam quando o brutal está lançado

Uma repressão policial brutal está em andamento no notório Crackland do Brasil – o amplo distrito apelidado de covil de drogas ao ar livre do mundo.
Multidões de usuários de crack, uma vez uma presença constante na área, desapareceram quase da noite para o dia após um impulso agressivo das autoridades de São Paulo para fechar a zona para baixo.
No total, mais de 500 policiais participaram de um grande ataque de final de maio, direcionado ao zona infestada de drogas oficialmente conhecida como crracolângia.
Liderados pelo governador Tarcisio de Freitas e pelo prefeito Ricardo Nunes, a última operação viu patrulhas da polícia militar intensificar e pesquisar, fechar albergues usados por usuários, o lixeiras de invasão onde os revendedores se reúnem e começam a derrubar um faveiro próximo que se acredita estar protegindo os fornecedores de drogas.
Os moradores dizem que a mudança foi imediata – e impressionante.
“Eu andei por 10 minutos sem encontrar vestígios deles”, disse o proprietário do bar Marcelo Colaicovo depois de passar pela área em uma tarde recente de maio.
“Até o fedor foi embora.”
Ruas zumbificadas
Durante anos, Crackland tem sido um símbolo da crise das drogas do Brasil.
Uma cidade sombria de uma cidade, seus moradores de viciados fumam abertamente crack em plena luz do dia, às vezes a poucos metros dos campi da faculdade e da principal estação de trem da cidade.
Durante o dia, as ruas estavam alinhadas com homens e mulheres embrulhados em cobertores imundos.
Alguns tinham até 13 anos. Outros eram ex -profissionais que caíram no vício.
Muitos limpados através de lixeiras em busca de recicláveis, tentando fazer algumas moedas para comprar sua próxima rocha.
A polícia patrulhou há muito tempo as bordas da zona, para não parar o uso de drogas, mas para tentar conter a violência e o roubo que muitas vezes desencadeava.
Viciados e traficantes moviam -se livremente entre barracos quebrados, campos improvisados e albergues orçamentários usados como casas de crack.
Um único acerto pode custar apenas alguns centavos, tornando a rachadura perigosamente acessível.
As fotos da repressão mais recente revelam uma imagem alterada – mas ainda perturbadora.
Em uma imagem, um viciado alcança sobre um cano de crack, chamas piscando à luz da tarde.
Em outro, um homem sem -teto está esparramado em uma calçada, sem lança.
Oficiais uniformizados ficam assistindo nas proximidades, frisando os usuários e verificando documentos de identificação.
Os profissionais de saúde em coletes fluorescentes abordam os viciados em pranchas, tentando oferecer ajuda e uma fuga do inferno da droga.
As equipes municipais de luvas e máscaras desmontam casas faveias na Praça Isabel de Princesa, vistas há muito tempo como o epicentro da crise.
O pacote atual também inclui segmentar a cadeia de suprimentos – uma nova tática que vê os campos improvisados da polícia que se acredita abrigar traficantes de drogas nos arredores da principal zona de crackland.
Ciclo de falha
Mas os críticos alertam que a operação pode seguir o mesmo padrão com falha que os esforços anteriores: uma limpeza de curta duração, seguida de um retorno lento dos usuários.
Em 2017, o então prefeito João Doria enviou 900 policiais com gás lacrimogêneo, balas de borracha e granadas de atordoamento para quebrar Crackland.
Ele declarou isso-apenas para o “Fluxo”, o termo local para a massa de viciados e revendedores, para reformar a alguns quarteirões de distância dentro de meses.
Felipa Drumont, uma mulher trans que viveu nas ruas de Crackland, disse O guardião Na época: “A polícia apareceu jogando bombas em todos. Você não come. Você não dorme. Qualquer dinheiro que você pode obter continua rachado.”
Francisco Inácio Bastos, um dos principais especialistas em drogas que conduziu a Pesquisa Nacional de Crack do Brasil, disse: “O que vemos é uma mudança de projeto a cada administração, sem qualquer continuação.
“É tudo político. Sem planejamento de longo prazo, (Cracolândia) continuará como é”.
Uma emergência nacional
O Brasil tem o maior número de usuários de crack no mundo – estima -se que 370.000 nas principais cidades.
A localização de São Paulo, no coração da economia do país, e perto de vizinhos produtores de cocaína, Colômbia, Peru e Bolívia, o tornou um centro de tráfico de chaves há décadas.
Crackland reflete os laços profundos entre pobreza, desigualdade e dependência no Brasil.
O estado tentou programas sociais, como a iniciativa “Open Arms” de 2014 – apoiado pelo príncipe Harry durante uma visita – que ofereceu abrigo e dinheiro para pequenos empregos em troca de tratamento.
Mas o esquema foi descartado após as críticas e a falta de financiamento.
Desde então, “Mini-Cracklands” surgiram nos arredores da cidade, com os usuários se espalhando por várias zonas após cada operação policial-em vez de desaparecer.
Ainda em destaque
Crackland não está escondido. Ele fica em um dos distritos mais movimentados de São Paulo, a apenas bloqueios de salas de concertos, shopping centers e os escritórios do maior jornal da América do Sul.
Trabalhadores de escritório e estudantes universitários passam por viciados iluminando na rua.
O contraste fez da área uma fonte constante de vergonha para as autoridades da cidade – e um sinal visível da política de drogas fracassadas.
Apesar da limpeza visível, poucos acreditam que esse último esforço terá sucesso onde outros falharam.
Sem o grande investimento em programas de tratamento, moradia e emprego de longo prazo, os especialistas alertam que a repressão só dispersará o problema-não a resolverá.
Por enquanto, a cidade viciada mais infame de São Paulo fica quieta. Mas a história sugere que não permanecerá assim por muito tempo.