Acordos de Paz e Ganhos Econômicos de Trump Levam à Indicação ao Prêmio Nobel da Paz

Acordos de Paz e Ganhos Econômicos de Trump Levam à Indicação ao Prêmio Nobel da Paz
Donald Trump foi oficialmente indicado ao Prêmio Nobel da Paz de 2025. A indicação veio de um congressista dos Estados Unidos e do governo do Paquistão, que afirmam que Trump ajudou a encerrar conflitos em algumas das regiões mais perigosas do mundo.
O principal exemplo citado foi o recente conflito entre Israel e Irã. Em junho, Israel atacou bases militares iranianas, e o Irã respondeu com força. Os Estados Unidos também entraram na disputa, realizando ataques aéreos contra instalações nucleares iranianas.
Após quase duas semanas de tensão, Trump anunciou um cessar-fogo. Autoridades americanas disseram que a iniciativa ajudou a evitar uma escalada ainda maior e manteve os preços do petróleo estáveis — algo crucial para a economia global.
Trump também se envolveu no conflito de longa data entre Índia e Paquistão. Em abril, um atentado terrorista na região da Caxemira levou os dois países a trocarem ataques com mísseis e drones. Em maio, Trump disse que intermediou um acordo de cessar-fogo. Representantes de ambos os países confirmaram a trégua, embora as tensões ainda permaneçam.
Outro acordo importante foi firmado entre a República Democrática do Congo e Ruanda. No dia 27 de junho, os dois países assinaram um tratado em Washington, D.C., com apoio dos Estados Unidos e do Catar. O objetivo é acabar com anos de violência em uma região rica em minerais como o cobalto — essencial para a fabricação de baterias e eletrônicos.
O acordo também prevê a retirada das tropas de Ruanda e maior cooperação comercial entre os países.
Esses esforços de paz têm impacto direto nos negócios. Quando os conflitos no Oriente Médio diminuem, o preço do petróleo tende a se estabilizar, o que beneficia a economia global. Já a paz na África Central ajuda a garantir o fornecimento seguro de minerais fundamentais para diversas indústrias.
A abordagem de Trump é frequentemente chamada de “diplomacia transacional”, ou seja, ele usa pressão econômica e de segurança para negociar acordos. Seus apoiadores dizem que essa estratégia traz resultados concretos. Já os críticos apontam que alguns acordos podem não durar ou que servem mais aos interesses dos EUA.
O Comitê do Nobel recebeu mais de 300 indicações neste ano. A de Trump se destaca por misturar diplomacia com objetivos econômicos e de segurança.
Independentemente de ganhar ou não o prêmio, a indicação mostra como esforços de paz e interesses econômicos muitas vezes andam lado a lado.