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Algarve tem as casas mais caras por metro quadrado em Portugal

A procura por habitação em Portugal continua a crescer em 2024. De acordo com dados da agência imobiliária Engel & Völkers, o número de transações aumentou 14,5% em comparação com 2023.

Segundo o mais recente Market Report 2024-2025 da empresa, o preço médio das casas vendidas subiu em quase todas as regiões analisadas. No entanto, Lisboa, Oeiras, Cascais, Estoril, Lagos, Vilamoura e Tavira foram exceções, registando pequenas descidas nos preços face ao ano anterior.

Já na região de Faro, os preços das casas dispararam, com um aumento de cerca de 44%. A Comporta subiu 27% e Albufeira teve uma valorização de aproximadamente 20%.

Quando olhamos para o preço por metro quadrado, a zona mais cara continua a ser a Quinta do Lago, onde os imóveis atingem os 12.800 euros/m². No outro extremo, a cidade de Guimarães apresenta os preços mais acessíveis, rondando os 1.700 euros/m².

Onde houve mais negócios?

Em termos de crescimento no número de vendas, as regiões de Setúbal, Vila Nova de Gaia e Lisboa lideraram o aumento em comparação com 2023.

Investimento estrangeiro

A região do Minho destacou-se como a que mais atraiu investidores estrangeiros — 95% das compras foram feitas por estrangeiros, principalmente de nacionalidade inglesa, alemã e suíça.

Por outro lado, Vila Nova de Gaia registou a menor percentagem de investimento internacional.

Mercado de arrendamento também em alta

No arrendamento, Vila Nova de Gaia, Lisboa e Setúbal foram as zonas onde mais cresceram os contratos de aluguer. Lisboa, Setúbal e Porto destacam-se também com o maior número de novos contratos em relação ao ano anterior.

Os preços de renda por metro quadrado são mais altos em:

  • Lisboa: 15,93 €/m²

  • Cascais: 15,31 €/m²

  • Porto: 12,58 €/m²

Mais uma vez, Guimarães aparece como a zona com as rendas mais baixas, com cerca de 6 €/m².

Previsões para 2025

Para o próximo ano, Daniela Rebouta, diretora de vendas da Engel & Völkers em Lisboa, Oeiras e Setúbal, prevê que o mercado imobiliário português continuará a crescer de forma moderada, com interesse tanto por parte de investidores nacionais como estrangeiros.

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